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A candidíase em mulheres

Postado em 04/11/2019



A Candidíase vaginal é conhecida por afetar os órgãos genitais femininos e é a forma mais comum da candidíase. Acomete mulheres que estejam com um sistema imunológico mais fraco ou com a flora vaginal desequilibrada. Nesses casos, o fungo, que já está presente no organismo, consegue se replicar mais, já que o corpo perde os recursos necessários para contê-lo.

 

O principal causador da candidíase vaginal é o fungo Candida albicans. Esse fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. No entanto, alguns fatores podem levar ao seu desequilíbrio no organismo, levando o fungo a se reproduzir e a causar sintomas. Áreas quentes e úmidas são mais propícias para o fungo se propagar. Por isso que as partes íntimas são mais propícias ao aparecimento do problema.

 

Além disso, o desequilíbrio da concentração desse fungo pode aparecer com mais facilidade em adultos ou crianças que possuem o sistema imunológico debilitado, já que são as defesas do nosso organismo que ajudam a conter seu crescimento exagerado.

 

Candidíase na gravidez:

Na gestação ocorrem mudanças no genital, que apresenta maior vascularização local, aumento na produção de lactobacilos e mudança do PH da vagina que fica mais ácida e isso pode favorecer a proliferação de fungos e a ocorrência de candidíase.

 

Candidíase e as relações íntimas:

A Candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). Por isso mesmo, mulheres que nunca tiveram relações sexuais podem sim ter candidíase. No entanto, pessoas com uma fauna genital e sistema imunológico mais prejudicado podem acabar pegando a candidíase. Por isso, indica-se que a pessoa em tratamento para candidíase tenha uma abstinência sexual.

 

Diversos hábitos podem aumentar o risco do fungo Candida albicans se espalhar pelo organismo, causando a candidíase vaginal. Veja alguns deles:

 

1. Aumento dos níveis de estrogênio

Infecções fúngicas parecem ocorrer mais frequentemente em mulheres com aumento dos níveis de estrogênio - por exemplo, em mulheres que estão grávidas, que tomam altas doses de pílulas de estrogênio ou que fazem terapia hormonal de estrógeno.

 

2. Consumo excessivo de doces e carboidratos em geral

Os carboidratos propiciam o crescimento do fungo da candidíase vaginal de duas formas. A primeira é através da alteração do pH, que se torna mais ácido, logo é um ambiente muito mais propício para que a Candida se prolifere. Além disso, a glicose também serve como alimento para esse fungo, portanto quando ela está em excesso no sangue, pode ajudar no aparecimento da candidíase vaginal. Pessoas com diabetes podem apresentar mais crises recorrentes de candidíase vaginal.

 

3. Relação sem proteção

Embora a candidíase não seja considerada uma DST, ela pode ser transmitida por meio do contato sexual, principalmente para as genitálias e boca.

 

4. Roupas e Locais úmidos

O fungo da candidíase prefere locais úmidos, por isso a vagina é um local tão comum para essa infecção. Frequentar piscinas, ficar muito tempo com roupas de banho molhadas ou mesmo não secar corretamente a região genital pode propiciar uma candidíase vaginal.

 

5. Sistema imunológico debilitado

Entre os fatores mais comum para esse enfraquecimento da imunidade, estão:

- Dormir mal ou pouco

- Ingestão insuficiente de vitaminas e minerais, consequência de uma dieta pouco equilibrada

- Alto nível de estresse

- Gripes fortes

- Diabetes

- Imunossupressão por medicamentos

- Uso de drogas.

 

A candidíase vaginal costuma causar principalmente um corrimento esbranquiçado. Veja a lista de principais sintomas:

- Coceira na área vaginal

- Dor e vermelhidão na área vaginal

- Corrimento vaginal branco e agrupado, parecido com queijo cottage

- Relações sexuais dolorosas.

 

Caso a mulher apresente coceira, dor e vermelhidão na área genital, aliadas ou não de corrimento vaginal branco e espesso, procure um médico ginecologista imediatamente. O tratamento da candidíase, normalmente, consiste no uso de pomadas antifúngicas ou medicamentos antimicóticos de uso local.

 

No entanto, existem situações mais difíceis que denominamos como candidíase recorrente, onde será necessária a mudança da terapia e do estilo de vida. Em casos de candidíase vaginal recorrente, o médico pode indicar medicamentos orais para que o quadro não retorne. Além disso, mudanças na alimentação pode ajudar esses casos.

 

O ASSIM SAÚDE se preocupa com a saúde da mulher.